domingo, 8 de maio de 2011

Câncer de mama é tema de audiência pública


Câncer de mama é assunto muito sério, por isso, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) vai realizar audiência pública na próxima terça-feira (10) para debater a situação do câncer de mama no Brasil. A reunião, marcada para começar às 9h, foi pedida pelo exmo.senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH.
Estão convidados para o debate a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes; também o presidente da Frente Parlamentar de Saúde da Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS); a assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) Kauara Rodrigues Dias.
A lista inclui ainda a presidente Nacional da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Maria Tereza Simões Falcão; o oncologista do Instituto Nacional do Câncer (Inca) Ronaldo Correia Ferreira da Silva; a presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) e do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), Maira Caleffi.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama recebe treinamento

A Secretaria Municipal de Saúde do município de Arroio do Silva, proporcionou a todas as integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer do município, uma capacitação sobre o Câncer de Mama. O grande evento foi realizado ontem na Câmara de Vereadores e teve como palestrante a médica ginecologista Lorena Silva Rosa.

 
Durante a palestra, dezenas de voluntárias puderam tirar dúvidas sobre as questões que envolvem a prevenção do câncer de mama. O secretário de Saúde, José Luiz Oliveira e a enfermeira Greyce Copetti prestigiaram o evento.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Câncer de Mama - prevenção, sintomas e tratamento

Uma megapesquisa em cinco países do continente irá acompanhar de 2.500 a 3.000 mulheres com câncer de mama. O projeto está em fase final de aprovação.

O objetivo é verificar se há padrões de alterações gênicas ligadas ao desenvolvimento da doença na América Latina e, com base nisso, avaliar como cada um desses perfis responde ao tratamento disponível atualmente.

Participarão do estudo brasileiras, argentinas, chilenas, mexicanas e uruguaias com câncer "localmente avançado", quer dizer: com um tumor que já se espalhou pela mama, mas ainda não atingiu outros órgãos e tecidos. Segundo a coordenadora de pesquisa do Inca (Instituto Nacional de Câncer), Marisa Breitenbach, a maioria dos diagnósticos no Brasil ocorre nesse estágio.

Além do Inca, conduzirão a pesquisa no país o Hospital AC Camargo, o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira e o Hospital de Barretos. Juntos, eles devem recrutar 200 voluntárias por ano, em três anos. A conclusão da pesquisa deve ocorrer em cinco anos.

SUBTIPOS

As pacientes serão submetidas ao tratamento padrão para esses casos de câncer, com quimioterapia e cirurgia para a retirada do tumor. Mas, diferentemente do que normalmente ocorre, o tumor terá seu perfil genético investigado - o objetivo é identificar quais mutações em genes estão na origem de cada caso da doença.

Breitenbach explica que a expectativa é que existam padrões que se repetem em diferentes mulheres, mesmo que essas mutações não tenham caráter hereditário, e sim tenham sido desencadeadas ao longo da vida. Com a identificação desses perfis, o próximo passo será analisar a resposta de cada grupo ao tratamento.

"O que queremos é oferecer tratamentos específicos para cada subtipo de câncer, evitando tratamentos genéricos que não têm nenhum resultado efetivo e representam sofrimento para a paciente e custos para o sistema de saúde", diz Breitenbach.

Hoje, alguns exames já identificam diferentes subtipos de câncer de mama.

Algumas células malignas mantêm os receptores de estrogênio característicos das células sadias. Nesses casos, o tratamento inclui a administração de um bloqueador desse hormônio, que, de outra forma, estimularia o crescimento do tumor, exemplifica a pesquisadora.

DIAGNÓSTICO TARDIO

"O câncer de mama não é uma só enfermidade. Há diferentes tipos e, dependendo do tipo, há um tratamento que pode ser químio, terapia hormonal ou combinação com cirurgia. Por isso é tão importante obter diagnóstico certeiro" diz Jorge Gomez, diretor para a América Latina do National Cancer Institute.

Essa entidade dos EUA, que participou do desenho da pesquisa, dará US$ 2,5 milhões anuais para o projeto.

As voluntárias também responderão a questionário epidemiológico sobre grau de conhecimento da doença, acesso a consultas e o tempo de espera para realização de exames, entre outros.

"O câncer de mama tem cura se há detecção precoce. É preciso entender porque as pacientes chegam já num estágio avançado", diz Gomez.

sábado, 31 de julho de 2010

Especialista esclarece dúvidas sobre o câncer de mama

O médico brasileiro Antônio Wolff, pesquisador da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, é um dos oncologistas mais renomados do mundo. VEJA o convidou para responder, em vídeo, perguntas de leitores, pacientes e até médicos sobre a doença que mata mais de 11.000 mulheres todo ano no Brasil.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Câncer de mama, devo fazer o auto-exame ?

As mamas devem ser periodicamente examinadas procurando nódulos, deformações ou alterações no formato da mama. Feridas ao redor do mamilo, saída de secreções pelo bico do seio ou mudanças na cor da pele também devem ser avaliadas.

A melhor época para realizar o auto-exame é após o final da menstruação, quando a mama já não está tão sensível. Você pode fazer o exame sentada ou deitada, ou mesmo em pé, na hora do banho. Palpe todo o seio, inclusive na região das axilas.

Na frente do espelho, eleve e abaixe os braços, procurando alguma anormalidade na pele e no formato do seio.

Durante o banho, com a pele ensaboada, levante o braço esquerdo e palpe o seio com os dedos da mão direita, até a axila. Repita o movimento na outra mama.

Deitada, coloque um travesseiro debaixo do lado esquerdo do corpo e a mão esquerda sob a cabeça. Com a mão direita, palpe o lado interno da mama. Repita o exame na mama esquerda. Agora, com o braço esquerdo estendido do lado do corpo, palpe a parte externa da mama esquerda com a mão direita. Repita na outra mama.